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domingo, 27 de maio de 2012

FAMÍLIA HOSPEDEIRA. PINDAMONHANGABA. EXEMPLO DE CIDADANIA E RESPEITO


Conheci o “Projeto Família Hospedeira” a partir de sua divulgação, na palestra Novo Perfil da Corregedoria Geral da Justiça, proferida em 22 de maio último, pelo Dr. Jose Renato Nalini, Corregedor Geral da Justiça do Tribunal de Justiça de São Paulo.
Pesquisando a respeito, soube que o projeto, originado na cidade de Pindamonhangaba, é o resultado de um convênio estabelecido junto à Prefeitura da cidade, promovido por iniciativa da Vara da Infância e Juventude. A iniciativa visa a estimular a participação da sociedade no acompanhamento à situação de abrigamento prolongado e à adoção tardia.
Como é sabido, crianças com mais de cinco anos contam com menores possibilidades de adoção. Sem interessados na integração à uma família substituta ou possibilidades de retorno do menor à família de origem, gera-se a nefasta institucionalização das crianças e adolescentes.
Muitas famílias em Pindamonhangaba se interessariam pela educação desses menores, mas temerosos por adotar medidas como adoção ou guarda, não tomariam uma atitude em favor dessas crianças ou adolescentes, não fosse a possibilidade, agora surgida, criada pelo Poder Judiciário.
Visando a integração de tais famílias com os menores, volta-se a ação para que as famílias da comunidade de Pindamonhangaba, voluntariamente, ajudem na criação e educação das crianças e adolescentes abrigadas nas entidades locais.
É preciso o compromisso ético dos envolvidos, buscando vencer a burocratização do Judiciário, a institucionalização do abrigo, o conservadorismo do atendimento às famílias, o despreparo do conselho tutelar e a passividade da sociedade civil.

IVES OTA E O MOVIMENTO PELA PAZ




No dia 29 de Agosto de 1997, duas crianças brincavam em casa – um lugar considerado seguro -, assistidas pela babá. Dois policiais militares que trabalhavam como seguranças na loja de Masataka Ota, pai de um dos menores, invadiram a casa em que as crianças brincavam e seqüestraram Ives Ota, de apenas oito anos.
A ação terminou rápida (em vinte e quatro horas) e tragicamente: porque Ives reconhecera um dos delinqüentes, foi morto, em decorrência de dois tiros que lhe atingiram o rosto.
Seu pai, Masataka Ota, perdeu o chão. Batalhou, com a esposa, Keiko Ota, por leis mais duras, inclusive para a mudança do Código Penal, para a instituição da pena de prisão perpétua para os crimes hediondos. Coletou assinaturas para a aprovação de uma lei que obrigasse a prisão perpétua agrícola e conseguiu arrecadar mais de dois milhões de adesões, entregues ao Congresso Nacional em 13 de maio de 1999.
Entretanto, passados alguns anos, foi convidado pela Rede Globo para uma entrevista, frente a frente com um dos assassinos de seu filho. A princípio, pensara em vingança. Porém, enquanto planejava como esta se daria, pediu a Deus para que fosse o seu guia e lhe enviasse força, sabedoria e que o utilizasse como Seu instrumento.
Ao entrar na sala, foi acometido por uma crise de choro. Suas primeiras palavras não são de revanche, mas “Estou aqui para te perdoar”. O diálogo é encerrado pela indagação do pai-vítima: “Você tem uma filha?” Ante a estupefação do interlocutor, Ota completa: “Conheci sua filha no fórum. No dia de seu julgamento ela deveria ter mais ou menos cinco anos de idade. Desejo para a sua filha muitas alegrias e que seja muito feliz. Desejo para ela o que desejaria para meu próprio filho”.
Quando se deu conta de que sentia felicidade pelo que fazia, Masataka Ota percebeu que o verdadeiro homem é o que controla a si mesmo.
Hoje, Ota trabalha pelo social, no auxílio de mães que vivem a mesma situação. Podem elas encontrar, no Instituto Ives Ota, assistência psicológica gratuita, além de palestras sobre o perdão.
Segundo Masataka, a maior lição que teve na vida foi com seu filho Ives: “Estávamos indo passar a Páscoa com os avós dele e no sinal fechado veio uma criança e pediu dinheiro. Como era Páscoa, dei uma quantia. Ao ver o carro cheio de ovos de chocolate o menino perguntou se podia ganhar um. Imediatamente respondi que não. Mas meu filho pegou o chocolate e deu para o menino. Não satisfeito, perguntou se poderia dar para as outras crianças. Assim, alcançamos este ano de 2012 mais de treze mil ovos, sendo entregues em comunidades carentes” (fonte: Gazeta do Ipiranga, nº 2745, ano 54, de 18 de maio de 2012).
Fundou-se, dessa maneira, em setembro de 1997, o Movimento da Paz e Justiça Ives Ota, uma ONG sem sectarismo religioso, cujo objetivo é estender-se a todos os interessados numa sociedade pacífica, onde cada um se conscientize de que somente através do perdão a verdadeira paz se instala em sua vida.
O Sr. Masataka Ota, pai de Ives, em entrevista à Revista Veja de 5 de setembro de 2001, afirmou: “Acho que perdoar não é dizer: Soltem os assassinos de meu filho. Perdoar é tirar o ódio de dentro de você. Então, perdão é uma coisa e Justiça é outra. A justiça tem de ser cumprida.”
Hoje o Instituto Ives Ota, inspirado nos princípios preconizados pelo menino Ives, promove o respeito, defende a vida humana e tem por finalidade:
1. Amparar, assistir e orientar crianças, jovens e famílias vítimas da violência e carência social, necessitados e desprotegidos, sem distinção de raça, cor, credo, sexo, nacionalidade ou condição social.
2. Ser uma via de acesso para todos aqueles que necessitem de orientação pessoal e ajuda para seu desenvolvimento mental e comportamental, objetivando mostrar direções e alternativas para o progresso de sua vida pessoal, familiar, profissional, social e espiritual.
3. Promover ampla assistência psicológica e educacional, com foco nos cinco desejos básicos da criança, que são: ser amado, ser útil, ser elogiado, ser reconhecido e ser livre, para que ela construa uma auto-estima elevada e possa, pouco a pouco, tornar-se independente e um jovem que produz, colabora e ama o seu País.
Hoje, a família Ota tem como objetivo contribuir com os menos favorecidos material e espiritualmente, através do apoio às famílias vitimas da violência.
A entidade realiza uma série de ações sociais, como palestras semanais na sua sede, abordando temas como: família, drogas, violência, como buscar a paz interior e exterior através do sentimento de perdão, organizando atividades em escolas públicas; orientando os alunos com assuntos sobre relacionamento com os pais e como encarar a vida profissional; prostituição e aborto; e participa, ainda, de eventos regionais para a promoção da paz, além de atividades ligadas ao esporte, a reeducação das pessoas e a reestruturação das famílias.
Antes, a família Ota nunca imaginara que a violência poderia atingi-la – isso só aconteceria com as outras famílias. Hoje entendem que o problema do vizinho também é nosso.
A missão do movimento é a valorização da vida através do amor, da justiça e da paz, tendo como objetivos a reeducação e a valorização do ser humano, a conscientização da estrutura familiar e a importância do respeito ao próximo, criando uma sociedade mais harmoniosa.
No dia 10 de Outubro de 1999, foi inaugurada a Praça Ives Ota, localizada entre as ruas Dentista Barreto e Julio Colaço, na Vila Carrão, Zona Leste de São Paulo.

Mais informações: http://www.ivesota.org.br/

JOÃO EUDES, O RECRIADOR DE HELIÓPOLIS






Um morador de Heliópolis, João Eudes, tornou-se notícia no jornal local, Ipiranga News.
Inconformado com um ponto viciado de entulhos, procurou melhorias para a indigesta referência. Dialogou com outros moradores. Juntos, procuraram a Associação de Moradores Organizada por Regularização Fundiária Heliópolis (Amorf) e enviaram uma proposta à subprefeitura do Ipiranga. Como resultado, a subprefeitura doou mudas e terras para a realização do projeto, que previa a transformação do antigo ponto viciado em uma praça florida.
Segundo João Eudes, “Aqui é o cartão postal do Heliópolis. Muitas pessoas passam por aqui durante o dia. Quem passa e vê a sujeira que estava fica imaginando que dentro da comunidade é pior e isso não é verdade. Os pontos viciados têm que acabar. A prefeitura limpava de manhã e à tarde já estava tudo sujo.”
Empolgados com a ação, os moradores têm definido o segundo espaço – na Rua Almirante Mariate - que vai substituir lixo por plantas: uma nova praça.
O inovador, apaixonado pelo projeto, proclama: “A idéia é continuar promovendo o plantio cada vez mais. Não vamos parar por aqui. É preciso começar pequeno para que daqui a uns anos essas mudas virarem lindas árvores.
São Paulo e, em especial o Ipiranga, possui área verde insuficiente em relação a seus habitantes. Segundo recente estudo da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente, a cidade possui 2,6m2 de verde – praças e parques - por indivíduo. No Ipiranga, se a quantidade de m2 de área verde total por habitante é de 10,18 – índice próximo da meta internacional, estabelecida em 12m2 por pessoa – em contrapartida apenas 0,92m2 é revertido em parques e praças, porque as demais áreas são destinadas à preservação ambiental, nem sempre utilizável para o lazer.
Um problema relacionado diretamente às comunidades populares está ligado à estética: a imagem gravada em nossa memória é a de construções irregulares, amontoadas, superpovoadas e mal-acabadas, onde antes reinava o verde. Os imóveis do entorno são desvalorizados, havendo a fuga dos antigos moradores para áreas mais nobres da cidade – ou do bairro.
Sempre me perguntei o porquê de tais habitações jamais receberem cores. Falo de cores vivas – azul turqueza ou cobalto, vinho, roxo, vermelho, verde bandeira, amarelo, laranja, lilás -, como já vi em casinhas à beira-mar, coloridas com as sobras de tinta naval. Em projeto com fábricas de tintas – fica a dica à Coral, Suvinil, Sherwin-Williams -, poderiam renovar a comunidade, tornando-a referência nacional (quiçá mundial): ganhariam os moradores, com a valorização de seus imóveis, haveria menor rejeição à proximidade, pelos proprietários e moradores de imóveis do entorno e, enfim, lucraria a fábrica de tintas, em função da repercussão que tal plano atrairia.
João Eudes iniciou o que pode ser – insisto: pode ser – uma revolução na que já foi considerada a maior favela do Brasil. Se vingar o propósito de transformação, será o morador digno de constar do Programa Jovens Empreendedores.
Explico o motivo da possível indicação: soube do novo vencedor do programa por intermédio do Dr. Jose Renato Nalini, Corregedor Geral da Justiça do Tribunal de Justiça de São Paulo, na palestra Novo Perfil da Corregedoria Geral da Justiça, proferida em 22 de maio último.
Entre tantos candidados, o eleito foi um cantor – Crioulo, que fez uma música premiada: “não existe amor em São Paulo”. Desde os treze anos fazia música rap. Morava na favela. Levou a mãe para estudar consigo. Daí, estudaram os dois, juntos. Hoje a mãe, que era analfabeta, faz pós-graduação.
Dos comentários de nosso desembargador ficaram as perguntas: “O que é ser um líder?” “O que é liderança?” “Quem ganha mais dinheiro por ter uma boa idéia ou é uma pessoa que simboliza a união, valores como ética, que quer melhorar o país?”
E a resposta: “Líder é uma pessoa que inspira, tem carisma, não impõe. Inspira inovação. Muda a sua vida e o entorno. Solidário, semeia o bom humor, tem boas idéias, inova, investe no seu talento e no talento alheio. Devemos prestar atenção na força dos invisíveis.
Concluo com os meus votos de sucesso e a recomendação: pense grande, João Eudes!

DÊ UMA CHANCE PARA SEUS SONHOS. DA CIDADE GRANDE PARA A CASA NA PRAIA, COM UM GRAAAAAANDE TERRENO.

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Ser feliz é uma opção e você é livre para viver a vida. Escolha seu sonho. Vale a pena.

MARQUINHOS, NOSSAS ROSAS ESTÃO AQUI: FICARAM LINDAS!

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